Joaquim
Aurlio Barreto Nabuco de Arajo Petrpolis RJ
Joaquim Nabuco
Joaquim Aurlio Barreto Nabuco de Arajo
(Recife, 19 de agosto de 1849 Washington, 17 de janeiro de 1910) foi um
brasileiro poltico, diplomata, historiador, jurista, jornalista e um dos
fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Joaquim Nabuco, bacharel em 1870, embaixador, abolicionista, escritor.Filho do
jurista e poltico baiano, senador do imprio Jos Toms Nabuco de Arajo Filho
(Juiz dos rebeldes da Revoluo Praieira), e de Ana Benigna de S Barreto Nabuco
de Arajo (filha de Francisco de S Barreto, primo de Francisco Pais Barreto,
neto do Senador Jos Toms Nabuco de Arajo).
Desposou Evelina Torres Soares Ribeiro,
filha de Jos Antnio Soares Ribeiro, 1 baro de Ino (ou Inho), e
neta de Cndido Jos Rodrigues, 1 baro de Itambi. Dessa unio nasceram:
Mauricio, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nos
Estados Unidos da Amrica; Joaquim; Carolina, escritora de renome;
Mariana e Jos Tomas, este casado com Maria do Carmo Alvim de Mello
Franco Nabuco, filha de Afrnio de Mello Franco, primeiro Ministro das
Relaes Exteriores do governo de Getlio Vargas.
Joaquim Nabuco se ops de maneira veemente escravido, contra a qual
lutou tanto por meio de suas atividades polticas e quanto de seus
escritos. Fez campanha contra a escravido na Cmara dos Deputados em
1878 e fundou a Sociedade Antiescravido Brasileira, sendo responsvel,
em grande parte, pela Abolio em 1888.
Aps a derrubada da monarquia brasileira retirou-se da vida pblica por
algum tempo. |
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Mais tarde serviu como embaixador nos Estados Unidos da Amrica (1905-1910).
ou muitos anos tanto na Inglaterra quanto na Frana, onde foi um forte
proponente do pan-americanismo, presidindo a conferncia de Pan-Americanos de
1906.
Nabuco foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, tomando assento
na cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro.
Concepes polticas
Nabuco era um monarquista e conciliava esta posio poltica com sua postura
abolicionista. Atribua escravido a responsabilidade por grande parte dos
problemas enfrentados pela sociedade brasileira, defendendo, assim, que o
trabalho servil fosse suprimido antes de qualquer mudana no mbito poltico.
A abolio da escravatura, no entanto, no deveria ser feita de maneira
ruptrica, ou violenta, mas assentada numa conscincia nacional dos benefcios
que tal resultaria sociedade brasileira.
Tambm no creditava a movimentos civis externos ao parlamento o papel de
conduzir a abolio. Esta s poderia se dar no parlamento, no seu entender. Fora
deste mbito cabia somente assentar valores humanitrios que fundamentariam a
abolio quando instaurada.
Obra
Cames e os Lusadas (1872)
LAmour est Dieu - poesias lricas (1874)
O Abolicionismo (1883)
Campanha abolicionista no Recife - 1885
O erro do Imperador - histria (1886)
Escravos - poesia (1886)
Porque continuo a ser monarquista (1890)
Balmaceda - biografia (1895)
O dever dos monarquistas (1895)
A interveno estrangeira durante a revolta - histria diplomtica (1896)
Um estadista do Imprio - biografia, 3 tomos (1897-1899)
Minha formao - memrias (1900)
Escritos e discursos literrios (1901)
Penses detaches et souvenirs (1906)
Discursos e conferncias nos Estados Unidos - traduo do ingls de Artur
Bomilcar (1911)
Obras completas (14 volumes) organizado por Celso Cunha (1947-1949)
Ano Joaquim Nabuco
No Brasil, a lei n 11.946, de 15 de junho de 2009, institui o ano de 2010 como
Ano Nacional Joaquim Nabuco.
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